domingo, 22 de abril de 2012

Revistas Subversos grátis na Livraria HQMix

A Revista Subversos volta a ser distribuída gratuitamente na Livraria HQMix. Conversamos com a Editora Devir  e vários exemplares das edições 4, 5 e 6 estão sendo entregues junto com as outras publicações da editora.
Para você que está louco por uma revista lynda dessa basta aparecer lá na nova livraria e pedir a sua. Para quem estava acostumado a ir na HQMix na praça Roosevelt, lembre-se que ela mudou, agora está na frente da FAAP, pertinho do estádio Pacaembu.
Livraria HQMix:
Rua Tinhorão, 124 - Pacaembu - São Paulo -SP
(11) 3259-1528

olha como eu e o Gual estamos felizes com a volta.







O Rudá também está comemorando seu exemplar.




 Muitos se aglomeram e esperam para poder pegar seu exemplar. Corre lá pra pegar o seu.


segunda-feira, 6 de junho de 2011

Participação em documentário

Alexandre Manoel, um dos editores da Subversos participa do documentário Graficamente Falando, que aborda algumas questões sobre a cena independente de quadrinhos de São Paulo.

O documentário foi realizado por Danielle Braga, Jeremias Nunes e Thiago Gomes.

Confiram:


terça-feira, 3 de maio de 2011

Subversos indicada ao troféu HQMix


Acabo de saber que a Subversos 6 (especial feminina) foi indicada ao HQMix na categoria "Publicação Independente de Grupo".

Confesso que fiquei surpreso com a indicação porque a revista foi lançada no início do ano passado e geralmente as pessoas acabam se esquecendo do material que é publicado no começo do ano.

A indicação comprova toda a qualidade da revista!

Agradecemos à comissão pela indicação, ao leitores que acompanharam a revista ao longo de suas 6 edições e, principalmente, a todas as autoras e autores que participaram da edição e a tornaram real e de qualidade:

Camila Mizutani
Elaine Bozza

Obrigado a todos vocês!

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

AS 10 melhores HQs de 2010

Início de ano é uma época em que,tradicionalmente, fazemos aquelas listinhas com as melhores (ou piores) coisas que aconteceram, separadas por ramos, linguagens, ações etc. Como disse Dafne Sampaio: "Listas são em essência uma referência e uma forma de organizar o mundo".

Segue a minha lista das melhores HQs de 2010 (obviamente não li tudo que foi lançado, mas essas aqui vale muito a pena ler!!):


10 - X-Men – garotas em fuga, de Chris Claremont & Milo Manara (Panini)
Não é todo dia que a gente tem a oportunidade de conferir uma HQ escrita por um autor bom e desenhada por um autor muito bom. Sinceramente, nem curto X-Men, mas Chris Claremont soube bolar uma trama na qual Manara pudesse destilar todo seu talento em desenhar mulheres sensuais. Na HQ, Garota Marvel, Psylocke, Vampira, Lince Negra e Tempestade estão de férias na Grécia (uma ótima desculpa para Manara desenhá-las de biquini e roupas bem a vontade - tá vendo como a presença de um bom roteirista faz diferença!!), quando a Garota Marvel é sequestrada por um grupo terrorista e as beldades, digo, as heroínas, partem em busca dela mas acabam entrando num campo de força que retira todos os seus poderes. Nem é tão genial assim, mas vale pela curiosidade de ver as X-Men no traço de Manara - e o trabalho que ele fez com a Tempestade ficou muito bom!!


9 - Hiroshima: a cidade da calmaria, de Fumiyo Kouno (JBC)
A HQ apresenta 3 histórias que se passam na cidade que dá nome à HQ e mostra como os efeitos da bomba H ainda se fazem presentes no povo de lá mesmo anos depois daquele fatidico 6 de agosto de 1945. A narrativa é meio confusa e o traço da autora deixa todos os personagens parecidos com crianças, mas fica muito interessante na representação de cenários. A HQ convence mesmo pela sensibilidade: em 2005, às vesperas de completar o aniversário de sua irmã - morta no dia que a bomba caiu na cidade - um senhor de certa idade volta a Hiroshima para conversar com pessoas que conheceram sua irmã e relembrar como ela era, pois ele já estava esquecendo. Essa cena, que nem é o núcleo principal da história, me marcou bastante.


8 - Salomão Ventura – Caçador de lendas 1, de Giorgio Galli (publicação independente)
Como todo fã do gênero Terror, fico muito feliz quando surge um publicação que se preocupa em narrar uma história realmente  e não aquele monte de acontecimentos sangrentos e sem conexão uns com os outros (que são legais também, mas já estou cansando destes). De quebra, o autor resgata as origens do folclore brasileiro e apresenta o Saci-Pererê em sua versão original: um conto de terror para assustar a criançada. Para quem gosta do gênero, é uma leitura obrigatória. Fiz uma resenha desta obra aqui.


7 - Berço de corvos, de María Saragoza & Dídac Plà (editora Arx)
Essa eu comprei no escuro, li o texto de divulgação e arrisquei. Valeu a pena!! A HQ narra a história de um cara que tem poucos dias de vida e resolve passá-los na presença de uma prostituta, mas a única que topa esse programa é uma garota com tantos problemas pessoais quanto o rapaz. O que deveria ser uma orgia vira um psicodrama com cada um recontanto, ou tentando reinventar, sua história. A arte de Dìdac Plà me lembrou muito os trabalhos de Modigliani. Por tudo isso, um trabalho que vale a pena ser lido.


6 - Cicatrizes, de David Small (Leya Cult/Barba Negra)
Sinceramente, não aprecio muito quadrinhos biográficos porque geralmente é aquela choradeira de caras que não pegam ninguém ou que vivem bêbados (ou os dois) e têm a pretensão de achar que a vidinha besta deles é interessante para alguém ler e acompanhar somente devido a seus sofrimentos. Aqui não, o autor não narra problemas "inventados" ele enfrenta um problema sério, uma verdadeira tragédia na vida de qualquer pessoa: câncer. (mais especificamente um câncer no pescoço) e a consequencia que isso resulta nas relações com a família e a sociedade em geral. É um trabalho cheio de desgraça e com uma sensibildade tocante.

5 - Frankenstein, de Sergio Sierra & Meritxell Ribas (editora Arx)
Não sei se todos sabem, mas deveriam: Frankenstein é um dos melhores livros já publicados! A obra é focada na solidão e na angústia do jovem cientista Victor Frankenstein que cria um monstro a partir de pedaços de cadáveres e passa a ser perseguido por essa criatura (que nem chega a receber nome algum). Só isso já valeria o investimento nessa obra, mas o que mais chama atenção aqui é o traço de Meritxell Ribas  - que leva o título de desenhista com o nome mais estranho que eu já ouvi falar, na verdade, nem sei se é um homem ou uma mulher. Mas isso não importa, o que importa é a sua magnífica arte, ao que parece feita em papel preto e pacientimente raspada, como um negativo, como alguns trabalhos de Shimamoto, mas Meritxell me pareceu mais detalhista. Uma pena que os trabalhos publicados pela editora Arx (como este, Berço de Corvos e uma quadrinização de Allan Poe) tenham passado batido no cenário de quadrinhos...

4 - Xampu – lovely losers, de Roger Cruz (Devir)
Nos anos 1980 Roger Cruz viveu um tempo num apartamento com uma galera chegada em sexo, drogas e rock n' roll. 20 anos depois, ele tenta reencontrar essa galera e repassa para o papel sua tentativa de rever o pessoal bem como apresenta alguns deles e algumas histórias que ocorreram no apê. Além do tema e do traço, a narrativa chama atenção; Cruz utiliza recursos interessantes em diversos momentos. Confiram uma resenha mais detalhada que eu fiz aqui.


3 - Loucas de amor em quadrinhos, de Gilmar Rodrigues & Fido Nesti (editora Ideias a granel)
Essa HQ é a grande ausência que eu senti nas listas de melhores do ano que estão circulando em alguns sites por ai... talvez pelo fato de ter sido lançada no início do ano... uma pena... O álbum conta algumas histórias sobre mulheres que se apaixonam por seriais killers e assassinos sexuais, há também interessantes relatos de pessoas inocentes que foram presas sobre a acusação de estupro e o relato veridico de um estuprador anão, entre outros assuntos também relacionados ao tema. Tudo com muita sensibilidade. Confiram resenha aqui.

2 - O que aconteceu ao homem mais rápido do mundo?, de Dave West & Marleen Lowe (Gal Editora) 
É uma história curtinha e muito singela. Uma bomba esta prestes a explodir no centro de Londres e Bobby Doyle é a única pessoa que pode fazer alguma coisa para salvar milhões de vida - uma vez que ele tem o poder de parar o tempo - mas isso vai lhe custar um preço alto, muito alto. É uma história de sacrifício e atos heróicos - embora o personagem não seja um super-herói como estamos acostumados. Me impressionou bastante. Sem contar a belíssima capa, que foge do lugar comum à maioria das HQs (é uma pena que os prêmios voltados aos quadrinhos no Brasil não incluam a categoria Melhor Capa - essa ganharia desparado).

1 - Gefangene – sem saída, de Koostela (Zarabatana books)
Nesta HQ, Koostela narra suas experiências negativas de morar em outro pais, no caso a Alemanha. A arte dele não é lá grande coisa - me lemborou o OTA da MAD - mas isso é recompensando pelo conteúdo: 31 histórias curtas sobre prisão, censura e outras privações que pessoas infligem em seus semelhantes. O autor usa também uma diagramação bem interessante que remete às grades de uma cela. O mais legal são as diversas interpretações que a gente vai fazendo no decorrer da leitura. Drama e crítica misturados com uma arte simples e muita sensibilidade. Confiram uma resenha aqui.

E ai, alguém concorda? Discorda?

Qual é a lista de vocês? 

domingo, 11 de julho de 2010

Matéria no Jornal do Brasil


Acima, páginas do Jornal do Brasil, edição de 3 de julho de 2010, que apresenta uma matéria sobre Política Pública para Quadrinhos.

Uma matéria bem completa, escrita por Pedro de Luna, que levanta um relevente debate na cena nacional de quadrinhos. A reportagem ouve os mais variados profissionais do ramo, incluindo a Subversos.

Leiam a matéria na íntegra no blog do jornal.

domingo, 27 de junho de 2010

Resenhas Subversos 1 e 2 no Homem Nerd

Homem Nerd era um site voltado para a cultura nerd (a vá?) e abordava diversos temas como quadrinhos, games, cinema etc.

Infelizmente o site acabou e vai sair do "ar". Por isso, resolvi colocar aqui no blog as resenhas da Subversos 1 e 2 publicadas no Homem Nerd para que não se percam as matérias da imprensa relacionadas à revista.

Iniciativa exemplar

Os editores da revista Subversos conseguiram a publicação de sua obra em uma parceria com a Prefeitura da Cidade de São Paulo. Por meio da Secretaria de Cultura, os gastos com impressão são cobertos e cabe aos editores preparar o material que será distribuído gratuitamente em bibliotecas públicas. O primeiro número também já está disponível para download no blog da revista.


Abrindo muito bem, a história Mechanos traz uma boa arte em um argumento interessante. Sonhar É Melhor consegue com apenas três páginas contrapor a cidade e o campo em suas duas colunas e até faz uma crítica social. Trípiticos tem uma idéia muito boa e os desenhos de Alescio Vieira são marcantes.


Histórias começa um pouco verborrágica, mas seu roteiro consegue passar a mensagem sem subestimar a inteligência do leitor. Poderia ser um pouco mais longa e utilizar outros elementos folclóricos. Special OK parece ter sido escrita para ser um curta-metragem de boa qualidade, mesmo com o desfecho abrupto. Apesar de o letramento ser um pouco infeliz, a arte prima pelos detalhes. Uma história sem título vem em seguida e convida o leitor a virar a revista na posição paisagem. Vale a pena prestar atenção aos desenhos enquanto esse breve e singelo episódio se desenrola, como um pequeno poema.


Drops é uma das mais engraçadas atrações de Subversos. Explorando uma situação que todos já presenciaram, muitas risadas podem ser esperadas em apenas três páginas. Diametralmente oposta, em seguida chega Mendigos, uma das partes mais deprimentes da revista. Uma reflexão intimista sobre a questão dos sem-teto fará o leitor parar por um tempo para digerir o que foi exposto.


Independência começa bem e captura a atenção logo na primeira página. Infelizmente o roteiro desanda do meio para o fim e a sensação que fica é que se perdeu o foco. Logo depois, algumas tiras bem variadas seguidas por uma página inteira com as tiras intituladas Marmiteiros que poderiam facilmente ser vistas fazendo sucesso em jornais de grande circulação.


Vidas Anônimas fecha a revista com uma crueza visceral. Na última página há um pequeno histórico da quase de duas dezenas de autores que produziram o material que compõe Subversos.


A vantagem de uma revista mista, mesmo com o tema central de cotidiano urbano, é que pelo menos algumas histórias irão agradar. A iniciativa de trazer esse material gratuitamente para um público mais amplo do que a maioria dos quadrinhos independentes deve ser olhada com admiração. A expectativa é que outros autores se inspirem e possamos ter acesso a mais publicações do tipo.

Resenha escrita por Edu Fernandes e publicada no site Homem Nerd em 06/10/2008



Sinopse: Coletânea de histórias sobre cotidiano urbano. Artistas variados e estreantes são os autores das narrativas.

Depois de um primeiro número super-supimpa, a segunda edição da Revista Subversos começa no clima de Tropa de Elite (“osso duro de roer / pega um pega geral"), com a história “Santo de Favela”. Na real, a semelhança com o filme do machão Capitão Nascimento é o único apelo... os desenhos até são bem feitos, mas o roteiro é chatinho.


O tema da publicação, que tem distribuição gratuita em São Paulo (uhu!), continua sendo o tal cotidiano urbano. Assim, as histórias têm muita brecha para fazer crítica social. Várias páginas são dedicadas a botar o dedão nas feridas da metrópole e o resultado é variado. Às vezes a gente casca o bico (“Organização É Tudo”), às vezes a gente fica pensando no problema (“Um Final Feliz”)...


A forma de apresentação das histórias é tão variada quanto um self-service por kilo! Alguns contos são bem quadradinhos e tradicionais, outros são mais ou menos diferentosos (tipo uma sem desenhos, só com os quadros e os balões), e outras partes são bem tresloucadas e o leitor tem de adivinhar a ordem de leitura. “Lobo Mau” é um dos exemplos mais ousados. É legal, mas pode confundir quem é iniciante na nona arte. Os próprios editores disseram que querem atrair novos fãs para os quadrinhos (em entrevista dada ao Edu), mas não é por isso que iam ter tanto trabalho para fazer uma revista mirim – no mau sentido, é claro.


Falando nos editores, a história do Akira é muito bacana. Tem uns desenhos meio europeus e um roteiro “daqui ó”! Outra história legal é a “Dia do Zumbi”, mas acaba do nada. E é isso que eu vou fazer com essa resenha também! :^P

Resenha escrita por Marcelo C. Gomes e publicada no site Homem Nerd em 26/11/2008

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Mais indicação ao HQMIX

Além da indicação divulgada no post anterior, de Publicação Independente de Grupo, a Subversos foi indicada também na categoria Projeto Editorial!

Saca só os indicados nessa categoria:

Projeto Editorial
Calendário Pindura 2010 (Independente)
MSP50 - Maurício de Souza por 50 Artistas (Panini)
Os Bastidores de Watchmen (Aleph)
Peanuts Completo (L&PM)
Nova York - A vida na grande cidade (Quadrinhos na Cia.)
RAGU (Independente)
Subversos (Independente)

Uau!!! é uma grande honra para gente aparecer e concorrer ao lado de nomes como Mauricío de Sousa, Will Eisner, Charles Schulz e a revista RAGU!!

Só de pensar que nosso trabalho é digno de concorrer lado a lado com esses nomes nos dá uma satisfação imensa, a certeza de ter feito um bom trabalho e ânimo para continuar com os projetos!!


Além dessas indicações, dois colaboradores da Subversos também aparecem na lista de indicados ao prêmio. São eles: Alex Mir (na categoria Roteirista Revelação) e Daniel Esteves (nas categorias Roteirista Nacional e Publicação Independente de Autor - pela revista Nanquim Descartável).

Sucesso pra gente!!!

Segue abaixo a HQ Garoto Invisível, escrita por Alex Mir e desenhada por Marcio Luis, publicada em nossa edição 4.